O Thin Client, como diz a tradução, é o cliente magro. E esse computadorzinho franzino pode salvar a conta de sua empresa com gastos em tecnologia.
O principal apelo da solução é a redução do TCO, em inglês, Total Cost Ownership, ou custo total de propriedade.
Mas afinal, o que isso tudo quer dizer? Vamos lá! A primeira vista, comprar um thin client é caro, se compararmos seu preço a um PC comum, os preços são praticamente idênticos. O Thin Client não tem hd, não tem drive de cd e não é imponente. Certo? Errado!
Pra que precisamos de hd em máquinas corporativas, se todos os backups vão parar num servidor. Quem realmente usa o drive de cd no ambiente corporativo? Seu tamanho diminuto tem um apelo ecológico fora de série. Ele quase não aquece, pois seu consumo de energia é baixíssimo, um TC ligado por um mês gasta tanto quanto um PC comum por três horas, e quase não ocupa espaço, o que já de cara reduz o custo com espaço físico. Já calculou quantos metro cúbicos ocupam todos os seus computadores?
O Thin Client depende de um ou mais servidores para viver. O servidor, fornecerá desde o sistema operacional até os mais complexos sistemas de operação. E a falta de hd, que a principio, parece ser tão catastrófica, na verdade reduz o custo com manutenção, pois sabemos que o que mais gera custos nos departamentos de tecnologia e nas empresas é a manutenção, ou a terrível: “hora de máquina parada”. Sem os hds, e com um servidor robusto e com um sistema operacional forte dando apoio, o sistema praticamente não para.
Antes de ir embora, o funcionário clica em iniciar, desligar e espera. Na hora que chega, ele liga e também espera. Com o Magrelo, vc liga e, em menos de 20 segundos o sistema está funcionando na sua frente, no mesmo ponto onde você deixou ele ontem antes de ir embora, pois não é necessário nada mais que simplesmente desligar e sair. logo que, o sistema operacional está sempre ligado no servidor.
A maioria dos modelos disponíveis no mercado, dispõe de portas usb e outras portas de comunicação e alguns até de som. Sim, você pode além utilizar o Skype e outros programas pode ouvir música pela rede, se a empresa assim desejar, claro.
O controle das informações e de segurança ficam muito mais simplificados, tendo em vista que tudo pode ficar centralizado e controlado de forma prática e com as redundâncias necessárias.
Como todos eles operam via rede, única e exclusivamente, a rede fica lenta, certo? Errado outra vez! Pois com um único sistema operacional, apenas uma atualização de anti-vírus e demais, são feitas. O servidor faz tudo e manda somente os dados necessários para os clientes. Essa conta, reduz em 80% o consumo do fluxo de dados das redes.
Então só precisa de uma licença de windows? Não! O sistema de licenciamento da Microsoft, por exemplo, é por terminal de acesso. Então existe uma licença, que precisa ser adquirida, para o uso do acesso. Mas quando for necessário fazer uma atualização de sistema operacional, ao invés de fazer uma a uma, na empresa inteira, terá apenas que atualizar o servidor e pronto. Todos estão usando a ultima versão do sistema.
A segurança de ter todos os dados, nativamente centralizados, é uma vantagem estratégica fundamental em caso de desastre. Podendo reverter a situação em poucos, e preciosos, minutos e a empresa toda voltando a funcionar e operar normalmente.
E não precisa ter um “comutador da NASA” para se chamar de servidor. Dependendo do tamanho da sua rede, e das funções exigidas, pode ser uma máquina comprada em lojas com dois núcleos.
Se ainda assim, não te convenci de que é fácil de implantar e bom de economizar, lembre-se de todas as horas paradas e dores de cabeça com o “carinha da informática” que teve nos ano que passou e depois me conte como foi.
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